COMO VIAJAR MELHOR
Lilith Diringer viaja muito: em nome da sustentabilidade. Você pode facilmente encontrar e reservar acomodações ecológicas diretamente no portal online ChargeHolidays.
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Esqueça os hyperloops e os táxis aéreos! O futuro da mobilidade necessita de uma mudança socialmente justa e inclusiva, afastando-se do planeamento que favorece a utilização do automóvel e aproximando-se de espaços centrados nas pessoas. Neste texto, Katja Diehl analisa criticamente a actual política de transportes, enfatiza a necessidade de um planeamento de transportes sensível ao género e defende uma mobilidade que tenha em conta as necessidades de todos para moldar um futuro sustentável e justo.
No altiplano, ao norte da capital mexicana, há sol durante todo o dia por mais de trezentos dias no ano. O Gregório, quando veio da Alemanha, prestar um ano social na diocese de Tula, conhecia o clima apenas da sua terra natal. Para o jovem tornou-se um desafio pela vida toda, descobrir e seguir desenvolvendo maneiras de aproveitamento de tanta energia, entregada pela natureza. Conseguiu fabricar localmente um aquecedor solar, modelo pioneiro para seu tempo que ainda é encontrado nos telhados de muitos hotéis e residências da zona.
Desde então, as invenções tem se tornado o fio condutor da vida do Gregório, autodidata de longa data. Com seu empreendimento, Trinysol
segue fiel ao lema: “Energía solar concentrada para todxs e em toda parte”, com abordagens fora de série.
“A batata está triste” – escutamos essa frase com frequência na nossa ronda pela zona rural de Chinchero, perto de Cusco, Peru. O estresse hídrico não deixa outra opção; as comunidades rurais, pela necessidade de adaptar a gestão da água diante da crise climática começaram a semear água: mas pra que essa resiliência não acabe por ser completamente consumida pelo uso desmedido do recurso água nos centros urbanos, é preciso compreender a necessária reciprocidade no território.
Quem ainda não sentiu aquele calorzinho:
– emana de uma lâmpada acesa;
– quando você carrega um celular;
– sai de baixo de um liquidificador quando você o usa;
– de algum lugar na geladeira;
– da TV;
– do radiador de um carro, pneus, escape, carcaça da caixa de câmbio;
– ar condicionado;
– do motor de um ventilador;
– dos lados de uma panela na panela;
– …
Todo aparelho que usa energia “sempre” fica quente. Um pouco ou muito, mas fica quente. E esse calor não é o que pagamos para obter luz, som, ventilação, “frio”, movimento, entretenimento, trabalho. É o calor que é jogado no caixote do lixo termodinâmico em que transformamos a atmosfera superior.
No campo da física por volta de 1850 foi reconhecida uma “lei” que até hoje não foi contestada: a Segunda Lei da Termodinâmica ou também a Lei da Entropia. Infelizmente, ao encontrar palavras como física, termodinâmica e (pior ainda) entropia, a grande maioria dos leitores foge. Entretanto, a Lei da Entropia os persegue inexoravelmente, mesmo que alguns levantem seus ombros e parem de ler. Assim como somos inexoravelmente perseguidos pela luz do dia e pela escuridão da noite que se aproxima. E por noite quero dizer aquele tempo de escuridão que é combatido pelas lâmpadas que emanam aquele calor que sentimos. Cada lâmpada emite calor, em cada quarto, em cada poste de rua, em cada estádio. Quantas lâmpadas estão queimando neste momento, na noite giratória do planeta? Eu diria várias centenas de milhões, melhor vários bilhões, bilhões. E todos eles emanam calor.
Se enrolarmos uma lâmpada em um pano em poucos minutos, sentiremos que ela se tornou muito mais quente do que sem o pano. Obviamente, não veremos a luz. E se o pano for grosso, sentiremos que a temperatura será mais alta em menos tempo e talvez a lâmpada seja danificada. O tecido impede que o calor passe para o ar ao redor e se acumula no tecido, elevando sua temperatura e a do holofote. Da mesma forma que os gases de efeito estufa agem no planeta, eles provocam o acúmulo de calor e elevam a temperatura.
Sim, toda lâmpada, liquidificador, carro, motor, carregador, etc., etc., emite calor. Então, a questão é: O que vamos fazer? Somos, dizem aqueles que dizem saber, cerca de oito bilhões de pessoas no planeta com mais de uma lâmpada por pessoa e cada pessoa aspirando a uma variedade de escravos eletromecânicos, de acordo com os condutores de um modo de vida globalizado/globalizado no qual reinam as premissas do conforto e da velocidade, aumentando tanto o número de escravos eletromecânicos quanto seu tempo de uso. E tudo isso emanando aquele pouco de calor que você sente.
Cuidar de um bebê é geralmente o máximo, por instinto e por aprendizagem. Requer gentileza, presteza e bom julgamento tanto quanto intuição. Um bebê em seus primeiros meses realmente requer pouco, mesmo que o comercialismo empurre a publicidade para satisfazer em excesso as poucas necessidades cruciais da criança. Em paralelo, pode-se dizer que cuidar da energia (da criatura), tão invisível quanto onipresente, requer delicadeza, presteza e bom senso, tanto quanto intuição.
O Energy Care, suspeito, requer hoje um aprendizado variado que leva a uma conduta delicada em seu uso, que minimiza as conseqüências inevitáveis do manuseio de erros.
Mauricio Gnecco Janeiro 2023
Dario Estrada, nascido em Tumaco, Colômbia, sempre teve um interesse muito especial por tudo que tem a ver com geração de energia. Durante a pandemia, em um desses momentos livres navegando pela Internet e assistindo um vídeo de alguém que gerava gás com água potável, mudou a vida do Dario: “Gás para todos!”
Instagram https://www.instagram.com/ecolhemany/
Uma mega usina na Patagônia produz hidrogênio verde e depois gasolina sintética. Mas isso define o curso errado.