Sobre nós Nossa história
As crises permanentes no planeta levaram a um contexto ameaçador devido às consequências do modelo de desenvolvimento: mudança climática com frequentes eventos climáticos extremos, o aumento das desigualdades econômicas e sociais, a degradação do meio ambiente, extrativismo e lógica acumulativa em nome do desenvolvimento, entendido como crescimento perpétuo, para mencionar alguns. É um desenvolvimento para poucos ao custo do empobrecimento de cada vez mais pessoas e do planeta Terra. Os debates sobre alternativas ao modelo de desenvolvimento atual estão em pleno andamento (Bem Viver / Viver Bem, Decrescimento, Pós-extrativismo etc.). São reflexões e abordagens que, mesmo que ainda não acabadas, mostram novos horizontes para o bem comum, inclusão e sustentabilidade.
Para onde vai tudo isso?
Parece inimaginável, diante do panorama cada vez mais devastadorque nos rodeia e com previsões muito negativas, conseguir uma mudança de rumo. Ceticismo e ansiedade prevalecem ante às alternativas. Muitos, alguns por conveniência e outros por incerteza, insistem em seguir o modelo. Talvez seja errado esperar uma mudança de paradigma em torno do desenvolvimento ocorranos escalões políticos e econômicos da governança global. A história prova isso. Mudanças profundas tiveram seu início muitas vezes no micro e na prática cotidiana de pessoas e grupos, para penetrar finalmente nas decisões em nível global (por exemplo a igualdade de gênero, ainda que permaneçam déficits salariais ou a crescente tolerância àdiversidade). É uma desconstrução dos matrizes e lógicas convencionais e a partir disso se aproximar e relacionar através de Identidades autênticas e horizontes territoriais locais. Em uma conjuntura complexa e preocupante, com um futuro incerto da humanidade, há o risco de que as pessoas se sintam impotentes, sem pontos de referência e orientação cotidiana que evidenciem a viabilidade de alternativas concretas de vida, tanto econômica como produtiva, de mobilidade humana ou consumo responsável. Én este contexto que surge a ideia de identificar, documentar etornar visíveis experiências motivadoras locais que mostram queoutras formas de progresso coletivo e bem-estar são possíveis. Se tratam de alternativas, construídas a partir da iniciativa de pessoas e pequenos grupos, que não necessariamente contam comrecursos externos.
O que se pretende com o Almanaque do Futuro?
O Almanaque do Futuro, como meio de comunicação motivador, não é uma ideia nova porque existem movimentos e redes (como Fundación Futuro 2 ou Ciudades em transición), que, com muito sucesso, já se utilizam desse instrumento. A ideia de construir um almanaque do futuro para a região andina da América Latina nasce de levantamentos espontâneos em diferentes contextos da região, onde se encontram uma riqueza de experiências alternativas esperançosas que contribuem para a motivação dos outros para tomar odesenvolvimento em suas próprias mãos.
A ideia norteadora do almanaque do futuro e gerar visibilidadee fornecer informações básicas sobre experiências de desenvolvimento a nível local que mostram caminhos alternativos para o desenvolvimento convencional e às lógicas predeterminadas.
Sobre nós O Almanaque do Futuro é devido ao trabalho em equipe:

Gabriela Avendaño

Isabel Pérez A.

Yazmin M. Tolosa

Jorge Krekeler

Mauricio Gnecco

Olaf Niemtschik
